Liga admite paralisação nacional

domingo, 22 de janeiro de 2012

O conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e as federações de bombeiros de todos os distritos reúnem-se sábado, dia 21, nas instalações da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Pombal para abordagem e levantamento da grave situação do transporte de doentes e, em especial, para analisar o andamento e os resultados das conversações já havidas entre a LBP e os vários representantes do Ministério da Saúde no âmbito do grupo de trabalho criado para o efeito.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) lançou no final dos trabalhos, um ultimato ao Governo, garantindo que o não cumprimento de quatro exigências pode levar a uma paralisação nacional na prestação total de serviços, exceptuando os de emergência.

Queremos que o Ministério da Saúde acerte connosco, de imediato, o aumento de preços por quilómetro, de taxa de saída, de utilização de oxigénio e das horas de espera", explicitou Jaime Soares, explicando que estas são quatro áreas fundamentais para garantir a saúde financeira dos bombeiros.

"Os bombeiros são conhecidos por soldados da paz, (...) mas os bombeiros portugueses não têm medo de fazer guerra a quem não lhes permitir manter a paz", avisou, enfatizando que a haver ruptura "a responsabilidade será exclusiva do ministério da Saúde".
A ruptura, esclareceu, passaria pelo abandono das negociações e posteriormente, admitiu, "à paralisação total da prestação de qualquer serviço, a não ser na emergência aos portugueses", ressalvou.
O conselho executivo da LBP e as federações de bombeiros de todos os distritos reuniram aproveitaram a reunião para realizarem um balanço sobre as negociações com o Ministério da Saúde, no âmbito do grupo de trabalho criado para o efeito.

O presidente da LBP sublinha que foram discutidos casos dramáticos, de despedimentos de pessoal, venda de ambulâncias, de quartéis que não podem funcionar à noite, que expressam um cenário de "colapso" que as diversas corporações estão a viver.

"De nós depende o bem-estar de milhões de portugueses (...) e, por isso, não podemos, como disse o representante de Évora, permitir que os cidadãos estejam em casa à espera que a morte chegue", sustentou o presidente da LBP.

Fonte: D.N.

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