Nota à Comunicação Social

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

 

Nota à Comunicação Social


Incêndios florestais

Liga pede intervenção do MAI no pagamento de despesas


A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) solicitou esta manhã ao ministro da Administração Interna que, “tal como aconteceu no período anormal de fogos de Outubro de 2011 seja agora considerado com carácter de urgência um procedimento de excepção através do qual seja possível ressarcir as associações humanitárias de bombeiros das despesas suportadas com os incêndios florestais recentes”. Caso isso não aconteça, segundo a LBP, ”receia-se seriamente que a capacidade operacional de muitas associações diminua rapidamente com os perigos daí advenientes”.

Na missiva dirigida ao ministro Miguel Macedo, o presidente da LBP, comandante Jaime Soares, lembra que ”o número de incêndios florestais ocorridos no início do corrente ano, com mais de 1400 ignições, ultrapassou todas as expectativas”.

Jaime Soares lembra que “o número de ignições é elevadíssimo e inaceitável em qualquer país que possua  uma verdadeira política para o sector florestal e as previsões meteorológicas  são favoráveis à progressão das chamas, designadamente baixa humidade dos combustíveis e por vezes muito  vento”.

A LBP lamenta ainda que, ”não existe vigilância, a detecção é tardia, os comportamentos na má utilização do fogo não são reprimidos e a investigação não é tratada como assunto sério e prioritário. A ausência da autoridade policial começa a ser frequente e a recolha de dados sobre estas ocorrências chega a ser  feita pelo telefone junto dos Corpos de Bombeiros”.

Conforme a Liga lembrou nos últimos dias, “os gastos com os combustíveis, alimentação, conservação e reparação dos veículos e equipamentos são consideráveis e as associações de bombeiros estão com grandes dificuldades financeiras para garantir o combate aos incêndios florestais, na defesa da população, da floresta e na protecção do meio ambiente”.

O conjunto destas ocorrências, segundo o comandante Jaime Soares, “que resultam sempre na necessária presença dos bombeiros no teatro de operações,  estão a agravar a já debilitada situação financeira das associações humanitárias de bombeiros cuja presença está ser feita com muito esforço durante o período laboral, o que dificulta a primeira intervenção musculada”.

Lisboa, 16 de Fevereiro de 2012

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